sábado, 3 de março de 2012

A ADORAÇÃO, COMUNHÃO E TESTEMUNHO RENOVAM A VITALIDADE DA IGREJA!


A adoração tem prioridade sobre todas as coisas que a igreja faz, porque a sua preocupação maior é a glória do Deus Todo-Poderoso (At 4.22-31; Ef 5.19-21; Col 3.16). Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade nos é aberta uma janela para a eternidade, uma vez que o mundo está todo fechado em si mesmo, tentando moldar a igreja, bloqueando o mundo espiritual. Mas antes devemos aprender a viver como Jesus viveu dentro da sociedade (Mat 5.14; Fp 2.15). Porém, na vida da igreja a comunhão é tão importante quanto à adoração porque juntas impulsionam o seu testemunho ao mundo (At 2.42-47). Enquanto a igreja primitiva se preocupava com adoração e a comunhão o resultado iminente era que os salvos iam-lhe sendo acrescentados.
Uma igreja fraca em adoração tem pouca vontade de testemunhar. Onde também a comunhão é fraca, quase sempre o testemunho fica comprometido por um individualismo exacerbado que não pode contagiar a outrem. O testemunho é o fruto inevitável de uma comunidade que adora a Deus e cuida de seus membros em amor.
Ao adorarmos a Deus, nossas vidas são renovadas, curadas e preparadas para o serviço no mundo. A construção da comunhão cristã é função básica da igreja (Ef 4.15-16). O testemunho é o resultado da existência da adoração e comunhão. Dar louvor a Deus alcança nossas personalidades até mesmo abaixo dos níveis de consciência porque lá bem fundo dentro de nós está registrado que Deus nos fez para si mesmo (Ef 1.12). Os poços mais profundos da alma e espírito são tocados e assim ao glorificar a Deus somos libertos, purificados e fortalecidos.
A adoração está intimamente ligada ao Reino de Deus e sua justiça, e portanto, ao arrependimento (Am 5.21,23-24; Mat 3.2; Tg 4.8-10). A igreja precisa criar e sustentar uma comunidade de crentes reconciliados e reconciliadores que, profeticamente, trabalham pela justiça no mundo. Acima de tudo a igreja é profética quando pela sua adoração, comunhão e testemunho apontam para o Reino e manifesta a nova era deste Reino.
Quando a igreja é fraca na adoração sua vida se torna humanista e subjetiva. Quando a comunhão é anêmica, os crentes permanecem bebês espirituais e não crescem em Cristo. Logo o testemunho é fraco e a igreja se desvia para o legalismo a fim de resguardar sua vida com pouco impacto e crescimento nanico.
A renovação, portanto, significa levar a igreja ao nível normal de saúde que Deus deseja. Na verdade, o objetivo não deve ser tanto a renovação, mas principalmente a vitalidade. A renovação deve ser entendida como a construção de uma comunidade vigorosa que desperte para trabalhar unidos com os propósitos do Reino de Deus. Graça e Paz! Aleluia!

Pr. Ademir Carneiro de Oliveira
Mestre em Teologia e membro da 
AELB (Academia Evangélica de Letras do Brasil)

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