De que tamanho é o teu amor?
Myrtes Mathias
De que tamanho é o teu amor?
Abrange tua esposa, teus filhos, tua mãe, teu pai?
Teu amor aonde vai?
Abrange teu lar, tua rua, teu bairro, tua cidade, o teu país?
Para um instante e pensa em todo este Brasil,
que sob a mesma bandeira, falando a mesma língua,
cantando o mesmo hino, tendo as mesmas tradições, espera em teu amor.
Este Brasil que, cantando, lutando, sofrendo,
caminha para um futuro que só conhecerá
quando conhecer a história que em teu
coração Deus já colocou.
Este Brasil que se derrama pelas estradas,
pelas ruas da cidade, pelos trilhos do sertão...
Este teu Brasil, irmão,
que se guia pelos figurinos europeu e americano,
mas que calça sandálias, se veste de couro,
anda de pés no chão.
Este Brasil, irmão,
que canta nas catedrais e nos terreiros de umbanda;
nas serenatas e no carnaval,
um canto mais nostalgia
do que alegria e louvor.
Vai até eles o teu amor?
Até aos ricos que se entediam,
aos pobres que se desesperam?
Ao grito dos revoltados,
ao gemido dos doentes,
ao remorso dos criminosos,
à esperança das crianças,
à saudade dos idosos?
Podes tu dizer como Paulo:
“Por causa dos meus irmãos, no coração
tenho profunda dor”?
Ou como Moisés: - “Perdoa, meu povo, se não,
risca-me do livro que tens escrito, Senhor”?
Podes repetir como Davi?:
- “Que se seque minha mão direita, se eu, minha pátria
me esquecer de Ti”?
Tudo isto pode parecer terrível, mas lembra que maior
tragédia é morrer sem salvação.
E é isto que está fazendo a milhões de brasileiros
quando tu cruzas os braços
e fechas o coração.
Por amor de Deus, que te amou primeiro,
com os lábios, com a vida, com teus bens e teus talentos
parodia o Explorador:
“Ou abro o caminho do céu para os filhos da pátria,
ou morro na tentativa.
Morro de Amor!”
Abrange tua esposa, teus filhos, tua mãe, teu pai?
Teu amor aonde vai?
Abrange teu lar, tua rua, teu bairro, tua cidade, o teu país?
Para um instante e pensa em todo este Brasil,
que sob a mesma bandeira, falando a mesma língua,
cantando o mesmo hino, tendo as mesmas tradições, espera em teu amor.
Este Brasil que, cantando, lutando, sofrendo,
caminha para um futuro que só conhecerá
quando conhecer a história que em teu
coração Deus já colocou.
Este Brasil que se derrama pelas estradas,
pelas ruas da cidade, pelos trilhos do sertão...
Este teu Brasil, irmão,
que se guia pelos figurinos europeu e americano,
mas que calça sandálias, se veste de couro,
anda de pés no chão.
Este Brasil, irmão,
que canta nas catedrais e nos terreiros de umbanda;
nas serenatas e no carnaval,
um canto mais nostalgia
do que alegria e louvor.
Vai até eles o teu amor?
Até aos ricos que se entediam,
aos pobres que se desesperam?
Ao grito dos revoltados,
ao gemido dos doentes,
ao remorso dos criminosos,
à esperança das crianças,
à saudade dos idosos?
Podes tu dizer como Paulo:
“Por causa dos meus irmãos, no coração
tenho profunda dor”?
Ou como Moisés: - “Perdoa, meu povo, se não,
risca-me do livro que tens escrito, Senhor”?
Podes repetir como Davi?:
- “Que se seque minha mão direita, se eu, minha pátria
me esquecer de Ti”?
Tudo isto pode parecer terrível, mas lembra que maior
tragédia é morrer sem salvação.
E é isto que está fazendo a milhões de brasileiros
quando tu cruzas os braços
e fechas o coração.
Por amor de Deus, que te amou primeiro,
com os lábios, com a vida, com teus bens e teus talentos
parodia o Explorador:
“Ou abro o caminho do céu para os filhos da pátria,
ou morro na tentativa.
Morro de Amor!”
