segunda-feira, 26 de março de 2012

A FILHA DE BILLY GRAHAM E O 11 DE SETEMBRO


       Conta-se que a filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no "Early Show" quando a apresentadora Jane Clayson lhe perguntou : Como DEUS permitira algo tão terrível assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001?
       E, Anne Graham deu uma resposta profunda e esclarecedora.
Ela disse: "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc.
      Eu creio que tudo começou desde que Madalyn Murray O'Hair, uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.
      Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima . E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio.
      Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.
       Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".
       Depois alguns dos nossos políticos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.
        Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino . E nós também concordamos Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".
      A indústria de entretenimento então disse: "Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!"
       Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhemos exatamente aquilo que temos semeado!
      Anne Morrow Graham

    
Comentário
    Anne Graham escreveu um livro "Céu: a casa de meu Pai" relacionado com o episódio de 11 de setembro de 2001.  A CNN fez a transcrição  de um "chat" com  ela três meses depois,  em 11/12/2001.  Aparentemente não repetiu as palavras da sua entrevista no "Early Show". 

Fonte:
http://semeador12.blogspot.com.br

sábado, 3 de março de 2012

SEM COMENTÁRIOS... JESUS É A ÚNICA ESPERANÇA

"Tá" reclamando do Wellington Salgado? Do Sarney? Do Collor? Do Renan? Do Palocci? Do Jucá? Do sapo barbudo? Do Kassab? Do Arruda? 
Brasileiro reclama de quê?  O Brasileiro é assim: 
1.Compra produto Roubado sabendo que é roubado.
2. Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas. 
3. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas. 
4. Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
5. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
6. Fala no celular enquanto dirige.
7Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
8. Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
9. Viola a lei do silêncio.
10. Dirige após consumir bebida alcoólica.
11. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
12. Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
13. Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
14. Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo.
15. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
16. Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto. 

17. Muda até a cor da pele na declaração para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
18. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
19. Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
20. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
21. Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
22. Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
23. Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
24. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
25. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
26. Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
27. Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
28. Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
29. Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem. 
31. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve. 
32. Consome produtos e frutas no supermercado e não paga no caixa.
33- Pede para os filhos cargos e empregos a políticos ao quais eles não fizeram juz.
E quer que os políticos sejam honestos... Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

"Fala-se tanto da necessidade em deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."
Antônio Salustiano

COMEMORAR OU LAMENTAR?

                                                                                                                 por Nancy Gonçalves Dusilek
 

Mulheres bem-sucedidas, mulheres violentadas. Mulheres com altos salários, mulheres sem salário. Mulheres com diplomas, mulheres analfabetas.Mulheres com filhos saudáveis e em boas escolas,  mulheres com  muitos filhos e sem perspectiva de vida.  Mulheres bem casadas e amadas,  mulheres abandonadas pelos consortes. Mulheres estruturadas emocionalmente, mulheres precisando  de ajuda. A lista é longa e sempre inclui mulheres.
 
Ao criar a mulher,  Deus fez uma  ajudadora idônea,  ou seja,  adequada  competente. A palavra “ezer”,  que significa “ajuda”, é usada várias vezes no Antigo Testamento, mas nunca se referindo a um ajudador subordinado. Vejamos este exemplo: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro (‘ezer’)?”  (Sal.121.1-2).  A preposição  “neged” significa “apropriado para”. Assim,“ezer” + “neged” significa “apropriado”  e “competente”.  Além disso,  Deus formou o homem primeiro e descobriu que ele  estava só. Então o fez dormir e criou a mulher. Nisso vemos a  beleza do  tratamento  de Deus  para conosco.  A mulher conheceu  a Deus antes de conhecer o homem. Foi Deus quem  apresentou  um  ao  outro.  A relação ser humano–Criador não depende do gênero e Jesus, no Novo Testamento, ratifica essa singularidade.  Ao pecarem, homem e mulher perdem as mordomias do jardim. A justiça de Deus não pretere nem prefere nenhum dos dois. Deus fez a mulher diferente, mas não inferior; fez o homem diferente, mas não superior. Somos distintos na maneira de pensar, de agir e de ver o mundo. Porém, essas diferenças não fazem com que um seja melhor que o outro. Na cruz de Cristo, Deus nos trata com o mesmo carinho e amor, mas também com a mesma justiça.
 
Recentemente  o presidente dos  Estados Unidos decretou que o  salário das mulheres, que era 30% menor que o dos homens, deve se igualar a este. O fato de a mulher ter as mesmas responsabilidades dos homens, mas receber um salário menor que o deles é discriminação, e vemos isso diariamente ao nosso redor. A mulher tem ganhado espaço nas áreas tecnológicas e científicas, antes de predomínio masculino. Isso deve ser celebrado. Não se trata de levantar a bandeira a favor de um e contra o outro, mas de entender que Deus nos fez diferentes, porém igualmente competentes.
 
No meio evangélico, no entanto, ainda há certo preconceito, por mais que se negue. As mulheres podem trabalhar muito bem, mas no seu “quadrado” feminino. A mensagem é: “Todo o espaço é de vocês, mas lá. Não ameacem a nossa liderança!” As armas são sutis.  Porém, percebemos nas  entrelinhas e,  às vezes,  nos discursos de apologia à mulher os muros construídos. Como nosso compromisso é com Jesus, seguimos em frente. Em alguns grupos denominacionais, a mulher é “apta” para todo trabalho, menos para ser pastora, presbítera, diaconisa ou mensageira pública da Palavra; ou seja, cargos de liderança espiritual, não.  Alguns usam textos  bíblicos para  justificar suas posições,  mas  a
mensagem é que trata-se de um espaço de poder que não pode ser compartilhado, pois isso seria uma ameaça.
 
Também é lamentável ver ainda tanta violência contra a mulher, inclusive dentro dos arraiais evangélicos. Há homens que são líderes na igreja, mas em casa agridem  e desrespeitam a  esposa.  Comportamentos  assim resultam  de uma concepção errada do que é a criação de Deus – homem e mulher com direitos e deveres, não de um para com o outro, mas de ambos consigo mesmo, com o outro e com Deus.
 
Apesar de tudo, tenho esperança de que nossas filhas e netas verão novos tempos. As mudanças de paradigma no âmbito religioso são sempre muito lentas.
 
Independente do nosso perfil, da crise ou da situação que estejamos passando, somos criação de Deus e, acima disso, filhas adotadas por meio de Jesus Cristo.
 
Comemoremos as possibilidades  que surgem quando homem e mulher,  com suas diferenças, se colocam ao dispor de Deus para abençoar as pessoas.
 

 (Nancy Gonçalves Dusilek é membro da Igreja Batista de Itacuruçá, RJ, e autora de “Mulher sem Nome”).

A ADORAÇÃO, COMUNHÃO E TESTEMUNHO RENOVAM A VITALIDADE DA IGREJA!


A adoração tem prioridade sobre todas as coisas que a igreja faz, porque a sua preocupação maior é a glória do Deus Todo-Poderoso (At 4.22-31; Ef 5.19-21; Col 3.16). Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade nos é aberta uma janela para a eternidade, uma vez que o mundo está todo fechado em si mesmo, tentando moldar a igreja, bloqueando o mundo espiritual. Mas antes devemos aprender a viver como Jesus viveu dentro da sociedade (Mat 5.14; Fp 2.15). Porém, na vida da igreja a comunhão é tão importante quanto à adoração porque juntas impulsionam o seu testemunho ao mundo (At 2.42-47). Enquanto a igreja primitiva se preocupava com adoração e a comunhão o resultado iminente era que os salvos iam-lhe sendo acrescentados.
Uma igreja fraca em adoração tem pouca vontade de testemunhar. Onde também a comunhão é fraca, quase sempre o testemunho fica comprometido por um individualismo exacerbado que não pode contagiar a outrem. O testemunho é o fruto inevitável de uma comunidade que adora a Deus e cuida de seus membros em amor.
Ao adorarmos a Deus, nossas vidas são renovadas, curadas e preparadas para o serviço no mundo. A construção da comunhão cristã é função básica da igreja (Ef 4.15-16). O testemunho é o resultado da existência da adoração e comunhão. Dar louvor a Deus alcança nossas personalidades até mesmo abaixo dos níveis de consciência porque lá bem fundo dentro de nós está registrado que Deus nos fez para si mesmo (Ef 1.12). Os poços mais profundos da alma e espírito são tocados e assim ao glorificar a Deus somos libertos, purificados e fortalecidos.
A adoração está intimamente ligada ao Reino de Deus e sua justiça, e portanto, ao arrependimento (Am 5.21,23-24; Mat 3.2; Tg 4.8-10). A igreja precisa criar e sustentar uma comunidade de crentes reconciliados e reconciliadores que, profeticamente, trabalham pela justiça no mundo. Acima de tudo a igreja é profética quando pela sua adoração, comunhão e testemunho apontam para o Reino e manifesta a nova era deste Reino.
Quando a igreja é fraca na adoração sua vida se torna humanista e subjetiva. Quando a comunhão é anêmica, os crentes permanecem bebês espirituais e não crescem em Cristo. Logo o testemunho é fraco e a igreja se desvia para o legalismo a fim de resguardar sua vida com pouco impacto e crescimento nanico.
A renovação, portanto, significa levar a igreja ao nível normal de saúde que Deus deseja. Na verdade, o objetivo não deve ser tanto a renovação, mas principalmente a vitalidade. A renovação deve ser entendida como a construção de uma comunidade vigorosa que desperte para trabalhar unidos com os propósitos do Reino de Deus. Graça e Paz! Aleluia!

Pr. Ademir Carneiro de Oliveira
Mestre em Teologia e membro da 
AELB (Academia Evangélica de Letras do Brasil)